E o Trabalho Continua (1970~1980)

1970 – “COMO COMEMORAR O NATAL”

Dezembro chegou: Como comemorar o natal?

“Anunciar pelos quatro cantos da cidade que ‘Jesus nasceu’” – “NATAL DE RUA”.

Dia 22 – saem à noite pelas ruas do Centro da Cidade, levando a canção de Natal aos corações. Andando e cantando, parando aqui e acolá, entrando nos bares e anunciando o nascimento do Salvador.

Dia 23 – voltam às ruas e na madrugada vão à zona de meretrício andando e cantando os hinos de natal. Nisto homens e mulheres saem das casas atraídos por aquele grupo diferente e  uniformizado (OS JOVENS LIVRES), sem medo e preconceito naquele ambiente. Saíam e vinham chegando, ficando em volta do grupo que não parava de cantar, até que veio a Palavra: curta e precisa,  anunciando-lhes o Natal – JESUS NASCEU PARA QUE PUDESSEM TER VIDA NOVA. No final o poder de Deus foi derramado e vidas ajoelharam no meio da rua, chorando e aceitando Jesus. “Tira-me daqui” foi o grito que ficou bem claro aos seus ouvidos, pois após a Palavra, “mulheres da zona”, os abraçavam chorando e pedindo-lhes: “Tira-me daqui!”

Voltaram, trazendo as lágrimas que molharam seus blusões e a certeza de que algo teria que acontecer para que elas pudessem sair dali tendo um lugar onde fossem aceitas, amadas e tratadas. Não poderiam voltar ali, sem a condição para trazê-las conosco. Eram como doentes querendo a cura, mas onde o hospital? O Senhor mostrava a necessidade do ministério feminino naquele natal – as mulheres precisavam de ser recolhidas e ajudadas.

Dia 25 – À noite – No templo: O que é natal? Louvor e adoração ao Rei nascido.

LOUCURAS DE DEUS: ROMANCE
IV ENCONTRO – UM TELEFONEMA S.O.S

Deus pensava em tudo e em meio a tantos acontecimentos uma palavra bate forte no coração de Ana Maria: a promessa de um companheiro: Ana Maria não parava para pensar no assunto pois sabia que Deus cuidava de sua vida e todo o seu tempo era gasto na obra e o seu coração vibrava feliz com aquilo.

O tempo de Deus chegou e Ele mostrou-lhe o jovem Paulo que estava no sul pastoreando uma Igreja em Lages, S.C. e Ana Maria em Goiânia. Pelas cartas foram se  conhecendo e no tempo de namoro e noivado não tiveram um dia sequer para passarem juntos. Era um tempo de muito trabalho e muitas transformações e a união deveria acontecer em setembro, mas o tempo se aproximava e a liderança teria que ser assumida por outro.

Orando Ana Maria escreve ao Pr. Paulo e logo veio a resposta num telegrama: “Suspenso até quando o Senhor quiser”. Chorou de emoção e alegria. Ele era realmente o homem que Deus havia dado por companheiro.

MARÇO – 1970: IV ENCONTRO DE JOVENS

“CRISTO” foi o tema. O slogan: “CONHEÇAMOS E PROSSIGAMOS EM CONHECER AO SENHOR”. Os Jovens Livres assumindo a liderança e servindo em todo o tempo.

• Um real encontro com o jovem Jesus e mais jovens aceitando a sua liderança.

MAIO – 1970:

Ana Maria recebe um telefonema: “Socorro! Se você não me ajudar, eu acabo morrendo na rua”. Era Nilson, jovem filho de um militar, que já conheciam de 68 e que nunca resolvera tomar posição diante de Deus. Ana Maria respondeu: “Se você quer mesmo venha aqui e vamos conversar”. Nilson veio e travaram uma conversa séria.

– Você já ouviu bastante e agora quer mesmo? Se você quer mesmo traga sua cama e seu guarda-roupa e arrumaremos o lugar.

Neste tempo a pequena Congregação Presbiteriana Bom Pastor já não estava mais no lar dos irmãos. Crescendo sempre, haviam mudado para um local bem espaçoso e também não havia internos depois da partida de José Berto.

Acomodaram o jovem num salão que havia junto ao lugar de cultos. Sem janelas, havia apenas uma porta de armazém que dava para a rua, sempre fechada e uma pequena porta que abria para o pequeno pátio.  Estava improvisando o 1o internato.

Em momentos de crise, Nilson se trancava e jogava a chave por baixo da porta, pois queria vencer! E ali muitas lutas enfrentou aos pés do Senhor! A fé e o amor no Cristo que liberta iam encontrando lugar no seu coração. Com esforço e desejo de vencer, de ser livre, não permitia que lutas o tirassem dali. O Senhor vencia por nós.

1ª TURMA DE JOVENS
INTERNOS EM RECUPERAÇÃO

Pela graça do Senhor, Ana Maria estava à frente da Congregação Bom Pastor, da Equipe Jovens Livres e agora com o internato que se formava. Depois de Nilson. alguns dias depois, outros rapazes foram chegando, completando nove internos, sendo alguns de fora e envolvidos com drogas, roubo, armas, etc. Foi preciso dividir o cômodo, improvisar o dormitório e uma sala que serviria para refeições e também para as reuniões e as aulas.

A comida vinha de marmita, pois as senhoras da Igreja forneciam o alimento e toda a igreja cercava de zelo e amor o trabalho que nascia e seis meses passaram ali. fogo! luta! desafios constantes! vidas amando e se dando em favor de outras vidas!

Vidas possessas de demônios ali estavam. e através delas, lições tremendas com o Senhor.

Os jovens da equipe não mediam esforços, revezando, uns com os outros, durante o dia e noites inteiras, jejuando, orando e cada um se dando com alegria.

O Senhor os fortalecia na fé e na coragem e o mesmo acontecia com os varões e as senhoras, pois juntos riam, choravam e se doavam em prol das vidas. Era o corpo de Cristo em serviço. Ele estava mostrando com que tipo de vidas iriam lidar e a realidade dos perigos a que estariam expostos a qualquer momento.

A OBRA EXIGE ISOLAMENTO
CHÁCARA EMPRESTADA

O relacionamento entre os rapazes tornava-se cada vez mais tenso e difícil e com seis meses naquele lugar tão pequeno viram a necessidade de isolamento, de um lugar separado para os alunos.

O Senhor moveu um irmão em campinas, para emprestar sua chácara a 6km da cidade, mas quem poderia ficar lá? O Senhor providencia um casal, onde, naquela fase tão nova, a irmã cuidava da cozinha e o irmão do trabalho e do desenvolver do programa.

Chegaram à chácara cheios de esperança. Que liberdade para andar, correr e buscar o Senhor. Logo organizaram o horário e o programa do dia. Os primeiros regulamentos para que a ordem do Pai houvesse.

O grupo muito heterogêneo em tudo, trouxe muitas dificuldades e algumas manifestações terríveis do inimigo, às vezes tentando levar vidas dali: Quando notavam a falta de um, corriam até alcançá-lo já no meio do campo, trazendo-o de volta. 

Ali tentaram o esporte, entre eles, o futebol, mas foi um fracasso. Muito desencontro e confusão, viram que só mesmo a Educação Física daria certo, ficaram ali até o final de 1970, quando quase todos voltaram para casa e alguns poucos depois para o Seminário. Na verdade sentiram alívio, paz quando aquela turma se foi. Frutos preciosos temos do ano 70. Glória ao Senhor!

FOI UM ANO MARAVILHOSO E TREMENDO!

Puderam ver a importância de um lugar fora de cidade para um trabalho melhor com os alunos e depois da 1a fase na cidade, entenderam a necessidade de uma  2a fase, na chácara.

2ª ETAPA – 1970-71
MARLENE A 1ª RECUPERANDA

Marlene veio ter com Ana Maria pela 1a vez quando quando estava desenvolvendo um trabalho na igreja, em Anápolis – GO. Conheceu o amor e o poder de Deus, mas se deixou levar por certas decepções e ainda bem adolescente, afastou-se de Deus e no colégio deixou-se levar pelas companhias, começando com a erva e acabando envolvendo-se na macumba onde chegaria a fazer juramento de amor a satanás.

Na sua volta para o Senhor, Marlene sofreu muitas torturas visíveis aos olhos humanos, como ser chicoteada pelo inimigo: viam os vergões surgindo no corpo e ela se contorcendo de dor ou sendo queimada: era o reino espiritual das trevas se manifestando.

Foram épocas de crescimento e amadurecimento com tudo que acontecia, pois o Senhor os ensinava e os amadurecia dia após dia. Os soldados da equipe e irmãos mantiveram-se num revezamento constante, até que as opressões e ataques cessassem e Marlene pudesse caminhar.

O final do ano chegou e foi lindo como o Senhor agiu, passando a liderança da igreja, da equipe e do trabalho de recuperação. Um ano em que a fé provada cresceu e o amor solidificou muito mais.

A BÊNÇÃO NUPCIAL
IV ENCONTRO – A OBRA NÃO CESSA

Algumas lutas com jovens ainda prevaleciam, em meio aos preparativos para o casamento e viagem, mas. finalmente em 16\02\1971 deu-se a união no Senhor entre Ana Maria e o Pr. Paulo Brasil.

Na abertura da cerimônia de casamento a equipe Jovens Livres, levando as bandeiras, abria alas para o casal de noivos. Após a cerimônia o casal parte para Lages em Santa Catarina, onde Pr. Paulo Brasil pastoreava uma igreja.

Ana Maria passa a coordenação da equipe Jovens Livres ao jovem João Avelar (seu irmão), já com os preparativos para a realização do IV encontro.

A OBRA DE RECUPERAÇÃO NÃO CESSA

Quando de sua partida para o sul do país Ana Maria não planejou nada quanto ao continuar do trabalho com os drogados, pois agora como esposa de pastor, achava que aquele trabalho havia terminado e tudo seria diferente.

Algum tempo depois recebe notícias de que outras vidas drogadas procuraram querendo ajuda e que, pela graça e misericórdia de Deus, a obra continuou.

João Avelar, seu irmão,  ajudado por outros valentes prosseguiram na batalha.  A bandeira continuava erguida em favor das vidas.

M.J.L. – ORGANIZADO JURIDICAMENTE

Nos planos de Deus 1971, no dia 18 de abril foi o ano da organização jurídica do M.J.L. pelo Irmão Rozolfo, João Avelar e Maria Tereza, que lutaram e venceram esta causa, para glória de Deus.

LAGES – SC – MARLENE VOLTA

Chegando em  Lages – SC Ana Maria recebe um telegrama de São Paulo com um pedido:  “venha buscar Marlene, esperamos.”

Ana Maria se pergunta: o que fazer? Apoiada pelo Pr. Paulo deixou tudo e foi para São Paulo, retornando dias depois com Marlene que ficou ali em 1971, pois ainda não havia terminado sua recuperação e muitas opressões malignas, conflitos e insegurança ainda haviam e ela  precisava de  um lar até que a obra fosse completa. Marlene foi uma amiga amorosa e fiel e, espiritualmente, foi a primeira filha que o Senhor lhes deu.

O primeiro ano conjugal para Ana Maria foi um tempo dado pelo Senhor para descanso e para servir como esposa nas lidas da casa. Ficou mais envolvida com o lar, a alegria infinda da espera do primeiro filho e Marlene, a vida preciosa que o Senhor lhes deu para cuidar.

1972 – DE VOLTA À GOIÂNIA
RECUPERANDO VIDAS DENTRO
DA PRÓPRIA CASA

Seis de janeiro de 1972 nasce o primeiro filho do casal: Paulo Ióshua e menos de 40 dias depois estavam viajando de volta a Goiânia – GO, pois Pr. Paulo estaria no pastorado da Igreja Bom Pastor.

Quanto ao trabalho com viciados: “mais tarde diziam! Quando for o tempo certo, quando houver condição!” dias depois foram participar do VI Encontro de Jovens. Novas vidas encontradas pelo Senhor, entre eles, alguns drogados, e agora? Vieram à procura de Ana Maria e Pr. Paulo para os ajudar: queremos deixar as drogas! Resultado: reabriram o programa de recuperação, agora na própria casa deles, na Alameda do Botafogo, moços e moças foram chegando, 15 jovens tiveram ali.

Entre eles vidas difíceis, inclusive moças, marginalizadas, mas sedentas de Deus. Uma delas viera da rua onde um aluno externo lhe falara do amor de Deus, ao que ela lhe disse: “esse Jesus vai me dar casa e comida?” – ele disse: vem comigo e a levou para a casa de Ana Maria.

O Senhor trouxe Alfredo, ex-viciado e agora o 1o conselheiro.

A casa era pequena, apenas quatro cômodos, onde improvisaram o quarto das moças de frente, o de Ana Maria e do Pr. Paulo numa divisão feita na sala e os rapazes em outro quarto.

Tudo foi organizado da melhor maneira possível e durante o dia, Alfredo tinha programa com os rapazes, na igreja, que não ficava perto, as moças em casa e dois eram externos. como foi possível? Loucuras do evangelho.

Pr. Paulo envolvido com a Igreja e Ana Maria com o M.J.L.

1973 – SETOR SUL
PRIMEIRO INTERNATO PRÓPRIO

A marcha prosseguia, então uma casa grande foi alugada no setor sul  e o trabalho com a parte feminina foi suspensa para estruturar melhor a masculina cuja procura era grande. Alfredo casa-se e volta com a esposa Edna para estar trabalhando na obra, sendo assim o primeiro casal de obreiros.

Um quarto era toda a casa dos recém-casados, dentro do próprio internato e ali Edna esperou o seu primeiro filho, lutando ao lado do esposo e com eles em favor daquelas vidas.

O tempo passava e a experiência ia amadurecendo trazendo assim conhecimento na lida com os jovens dependentes do vício, alcoólatras, desenganado pelos médicos, outros vindo da cadeia, traficante e tantos outros, chegando a trinta alunos, com as duas fases, naquela casa.

1974  – COMPRA DA CHÁCARA
PR. PAULO DEIXA O PASTORADO

Neste ano Pr. Paulo sente profundamente que Deus o quer no trabalho com os viciados, então deixa o pastorado da igreja, ficando, por um tempo, ainda  na diretoria do presbitério. A casa no setor sul tornara-se pequena para o número de alunos, sendo grande o aperto e urgente a necessidade de separar os alunos da 1a e 2a fases.

Ter uma chácara era um sonho e já estavam orando para que Deus providenciasse o lugar. Chegou a hora de agir, então começaram a procurar nos jornais, foi quando encontraram três que os agradaram e decidiram por uma delas. O que fazer? Dinheiro não tinham.

Houve uma reunião entre o Pr. Paulo e alguns irmãos para decidirem a compra da chácara, mas alguns acharam um absurdo e loucura, pois não tinham dinheiro e nem recursos. O passo de fé foi dado e o Senhor levantou um grupo de senhoras “amigas dos jovens livres” que muito ajudou neste tempo e a chácara era nossa, pois o Senhor nunca deixou faltar o dinheiro das prestações.

1974 – VIII ENCONTRO
ÚLTIMO COM OS JOVENS LIVRES

Acontece o último encontro jovem com participação da equipe Jovens Livres, pois em 1973 a equipe dá lugar ao Exército Jovem Evangélico com dois contingentes: o de Goiânia com Maria Helena e o de Campinas com Dilce.

Muitas dificuldades surgiram para que houvesse continuidade, mas a Equipe Jovens Livres cumprira o objetivo para o qual havia sido levantado…

A fase da equipe havia passado, mas os Jovens Livres continuam na organização “MOVIMENTO JOVENS LIVRES” – pró-libertação de vidas, e assim, como resultado do movimento, do amor e do poder de Deus, só aumenta cada dia em número e em serviço prestado ao Senhor.

A semente lançada na terra, não morreu, germinou, cresceu e, até hoje dá frutos, para o senhor, libertando e recuperando vidas.

JOVENS LIVRES: Nome dado pelo Senhor e que Ele mesmo se encarregou de não deixar ficar morto.

1975 – COMEÇA OS ENCONTROS
DE EX-ALUNOS

Sentindo a necessidade de contato com os ex-alunos e de ouvir suas experiências, surge a preparação do encontro de ex-alunos. Três foram realizados, todos eles no Instituto de Educação de Goiás, em Goiânia, onde nos traz experiências novas e maravilhosas! Que emoção rever alunos que há vários anos tinham deixado a casa, eram como filhos voltando ao lar. Quanto riso, quanta alegria!

Foi o mover de Deus nos renovando, nos unindo, nos fortalecendo e sempre alargando a visão da obra. Ex-alunos, turmas de ano após ano, desde 1968 reunidos em comunhão, confraternização e pura alegria.

1976 – PAZ EM MEIO À GUERRA

Neste ano a obra prosseguiu sempre naquela dependência maravilhosa do Senhor Jesus. Vidas chegando, saindo recuperadas e alguns rejeitando a oportunidade de conhecer vida nova, mas sem maior novidade.

1977 – SONHANDO CONSTRUIR

Anos atrás, em 1972, o Senhor Jesus, usando duas famílias, nos dá um lote grande para a construção da futura sede masculina. No dia 06 de fevereiro de 1977 acontece o lançamento da pedra fundamental da futura sede do Movimento Jovens Livres. Naquele momento, oraram e louvaram ao Senhor, vendo pela fé o que Deus ali haveria de fazer.

Em 1975 o projeto do Engenheiro Antônio Avelar é aprovado com 4 blocos e cerca de 600 m2 de área construída, cada um com dois pavimentos, para abrigar alunos internos da primeira fase masculina.

No final  do mês de fevereiro, daquele ano, a construção foi começada e passo a passo, na orientação do Senhor, iniciou-se a construção do bloco 1 para 56 internos.

UM NOVO DESAFIO:
REABRIR A CASA FEMININA

Cerca de cinco anos se passaram após a última turma em nossa casa, mas em junho de 1977 uma jovem procura querendo ajuda. Dependente das drogas, grávida, ficava quase todo o tempo fechada no quarto, pela família, devido ao nenê que iria nascer. E ainda passava por crises com visões horríveis, devido aos alucinógenos.

Novamente o que fazer? Não havia condições financeiras e nem mesmo elemento humano. Começaram a orar, na certeza de uma direção de Deus. A resposta o Senhor também lhes deu através do casal Luiz Ricciopo e Neide que precisando mudar para Brasília, ofereceram a casa, no setor Bueno para o trabalho.

1978 – EM ANÁPOLIS A CASA FEMININA

Em meio aos trabalhos normais da obra, surge uma dificuldade – o casal Ricciopo precisou por motivo de saúde, retornar à Goiânia, portanto tinham que sair da casa. Não teriam condições para alugar outro local como era preciso, começaram a orar e logo o Professor Brasil (pai do Pr. Paulo), oferece um amplo lugar, sem despesas, em Anápolis para a casa feminina.

Com alegria viram em tudo as mãos de Deus, e o número de alunas foi aumentando e dentro de mais tempo já puderam separar as alunas da 2a fase.

Para o trabalho interno o Senhor deu obreiras cheias de amor e zelo pelas vidas. FIEL É O SENHOR!

O TEMPO DE RECUPERAÇÃO É AUMENTADO

O programa interno da casa foi sendo elaborado aos poucos, e através da irmã Cleusa Borges foi sendo reestudado sempre que necessário. A duração do programa de nove, passa para 12 meses.

1979 – O LP É GRAVADO
PR. PAULO DEIXA A PRESIDÊNCIA
DO PRESBITÉRIO

A recuperação masculina e feminina foi sendo mais consolidada e os frutos aumentando. Pr. Paulo deixa a Presidência do Presbitério para dar tempo integral no M.J.L.

Anunciar Jesus através da música sempre foi uma visão do ministério, pois o cântico sempre foi um método de evangelismo e prevenção. Em 70 gravamos o LP “LIBERDADE PARA VOCÊ” e agora em 1978 um novo LP o “CRISTOCÊNTRICO”. Continuam orando para que Deus lhes desse vidas que realmente queiram tocar, cantar, para o louvor do Senhor e salvação das almas. Num mover de Deus ganham os instrumentos e aparelhos eletrônicos.

No final de 1979, o ministério passa por um tempo de “agonia”, sentindo profundamente a situação de ex-alunas, das vidas que em desespero estão orando e clamando ao Senhor, a obra se conscientiza mais e mais da necessidade do Centro de Evangelismo Jovens Livres, outra frente de trabalho.

1980 – NOVOS MILAGRES SE REALIZAM

Na casa feminina começam a ter problemas mais graves entre as mães com dificuldades no cuidado e relacionamento com os pequeninos.

O Professor Brasil cede mais uma parte onde improvisam a CASINHA DOS PEQUENINOS. Neide, uma das conselheiras da 2a fase, que já estava mais no cuidado com as crianças assume prontamente a responsabilidade. Estavam com o Departamento criado e já funcionando separado. Que descanso para as crianças que engordaram e se deram muito bem, passando as tardes de domingo com as mães.

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